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Sábado, 9 de Setembro de 2006

Coisas que nunca mudam

A ministra da Educação tem uma proposta simples: que os professores entrem e progridam na carreira, não em função de um direito natural ou da antiguidade, mas do mérito. Dos resultados obtidos, das aulas dadas, das provas prestadas. Antes mesmo de conhecerem os detalhes da proposta, já os Sindicatos dos Professores estavam a ameaçar com “a maior greve que o país jamais viu”. Nesta resposta sindical, além da intragável atitude sistemática da Fenprof e do indigerível Paulo Sucena, encontramos a própria resposta à razão da decadência continuada do movimento sindical. Porque o mundo mudou, mas eles continuam a defender o mesmo de sempre: o “colectivo”, a “luta de massas”, os que têm emprego garantido até à eternidade, os que acham que todos devem ser tratados por igual, quer trabalhem e se esforcem quer vivam de meter “baixas” e fazer greve sem razão. Só um mau trabalhador teme uma selecção baseada no mérito; os bons não temem, e, por isso, os bons não estão hoje nos Sindicatos. Não é uma boa notícia, é uma má notícia: os maus patrões agradecem.


Há 30 anos que a política de educação neste país está sequestrada pelos Sindicatos dos Professores. E essa é uma das razões evidentes do nosso atraso e desenvolvimento. Senhora ministra: por favor, não desista.

Texto de Miguel Sousa Tavares, in Expresso, 09 de Setembro de 2006

sinto-me:
publicado por uma E.E. às 17:28
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7 comentários:
De MariaP a 9 de Setembro de 2006 às 20:20
Indigerível é a palavra mais certeira que já ouvi para caracterizar a personagem. Parabéns ao autor. EHEH
De cumixoso a 10 de Setembro de 2006 às 15:53
Através deste null http :/ blogotinha.blogspot.com /2006/09 riqueza.html
cheguei a este blog. e só posso dar os meus parabéns... irra, classe unida que nos últimos tempos graças aos seus milhentos sindicatos (vulgo corja) se tem tornado muito irritante. porra que não se houve unzinho dizer que fica na escola de bom grado a cumprir um horário, comum aos restantes contribuintes , mesmo que seja a corrigir e preparar testes (assim não tem de o fazer em casa ou nos transportes...) parabéns ao blog e vou ser assíduo
De floreca a 10 de Setembro de 2006 às 20:39
Cumixoso, eu (e a grande maioria dos meus colegas) adoraríamos corrigir todos os testes na escola, tal como preparar aulas e tudo o resto. Era a maneira de não levar trabalho para casa, como o comum dos contribuintes.
Agora, diz-me uma coisa: achas que temos condições na escola para o fazer? Teríamos, se tivéssemos gabinetes de trabalho, computadores disponíveis, livros e outros materiais à nossa disposição. Temos a sala de professores e já não é mau. Se tivermos um espacinho na mesa, estamos com sorte. Quanto aos computadores, temos tempo para ir tomar um café enquanto esperamos que abra o Word... que do resto nem se fala!
Façam-se todas as nossas reuniões dentro do horário normal de trabalho, em vez de reunir-mos dpois das 18.30, como acontece em muitas escolas.

Quem me dera poder fazer tudo na escola e esquecer o trabalho à hora de saída... como o comum dos contribuintes!
De cumixoso a 11 de Setembro de 2006 às 11:37
"Teríamos, se tivéssemos gabinetes de trabalho, computadores disponíveis..." Eu já deixei o ensino oficial à 14 anos e computadores? Haviam uns apple macintosh para os alunos de informática ... Os meus prof ., (na maioria de Lisboa) corrigiam os testes nos transportes 30m de viagem de barco em cada sentido). Agora diga-me... nestes 14 anos o que mudou? as turmas continuam a ter 30 alunos? Aulas de 50m ? 5 ou 6 aulas por dia/alunos? Quantas aulas dá um "stor" normalmente por dia? A preparação das matérias alterou-se nestes 14 anos? Não tem todas as condições? Se calhar alguém "responsável" nas escolas (atenção, não o Ministério) devia tentar arranjar soluções... Que raio, se até as escolas do ensino básico conseguem que os supermercados Modelo lhes arranjem Pc's ...
De floreca a 10 de Setembro de 2006 às 20:48
Espero bem que realmente a progressão na carreira seja feita com base no mérito.
Na 1ª proposta apresentada pelo Ministério, passariam já a professor titular todos os que estivessem no 9º e 10º escalão. Onde está o mérito?
Felizmente já está alterado este ponto e essa transição será feita baseada no cirrículo de cada um.

Já agora, e que tanto ouvimos dizer que a ministra quer premiar quem é cumpridor, sabem que os professores tinham um bónus de 5 dias de férias caso nunca faltassem ao longo do ano lectivo? Tinham, que desde este ano deixaram de ter. E acreditem que havia muitos professores que se esforçavam para não ter qualquer falta... e que agora já não interessa! Que eu saiba, férias não pesam no orçamento do estado...
De testemunha a 29 de Outubro de 2006 às 20:52
A Educação tem estado sequestrada por:

1) A Igreja;
2) Os Encarregados de Educação;
3) Os partidos políticos;
4) Os professores universitários que criaram o lobby das "Ciências" da Educação;
5) Os interesses corporatvos dos professores;

O Sr. Miguel é um zero comparado com o seu defunto paizinho.
E o problema deste país começa logo aí: cada nova geração de pais e empenha-se a fazer pior que a anterior, nomeadamente no que diz respeito à educação dos seus filhos.
De sara alves a 30 de Outubro de 2006 às 23:42
totalmente de acordo

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